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Das personagens mais belas e mais apaixonantes, às mais despreziveis da literatura
Anna Karenina (Anna Karenina, Leo Toltstoi)
Barbara (Deixar Chover, MBR)
Christabel Lamotte (Possession, A. S. Byatt)
Délia (Um Estranho Amor, Elena Ferrante)
Elizabeth Bennett (Orgulho e Preconceito, Jane austen)
Gray, Charlotte (...)
Hermione Granger (Harry Potter, J. K. Rolling)
Isabel Archer (Retrato de Uma Senhora, Henry James)
Juliana (O Primo Basilio, Eça de Queirós)
Katharine Cliford (O Paciente Inglês, Michael Ondaatje)
Kay Scarpetta (Patricia Cornwell)
Lily Bart (A Casa da Felicidade, Edith Warthon)
Marguerite Gautier (A Dama das Camélias, Alexandre Dumas)
Maria Eduarda (Os Maias, Eça de Queirós)
Olenska, Ellen (A Idade da Inocência, Edith Warthon)
Quayle, Tessa (O Fiel Jardineiro, Jonh Le Carré)
Rachel Sexton (A Conspiração, Dan Brown)
Sarah Miles (O Fim da Aventura, Graham Greene)
Thea Valeschi (A Viela da Duquesa, Sveva Casati Modignani)
Vianne Rocher (Chocolate, Joanne Harris)
Weasley, Ginni (Harry Potter, J. K. Rowling)
Zé (Maria José) (Enid Bliton)
E agora venham-me dizer que alguns dos livros que escolhi não são literatura!!! Pormenores...
As personagens mais belas nem sempre são aquelas que aparecem nos grandes clássicos.
Fico à espera de sugestões para as letras que faltam, (ou mesmo para aquelas que já estão prenchidas)!!!
Cometas e Estrelas Cadentes para todos!
Alcor

Já dizia Fernando Pessoa.
Norwegian Wood é a prova. Comecei a lê-lo devagarinho e acabei em êxtase, quase presa, também eu, no limbo deprimente que é o balançar entre a tristeza avassaladora e a felicidade ao alcance de um braço esticado. Reli a última página até à exaustão, tirei notas e dedilhei mentalmente o que li vezes sem conta. E, às vezes, assusto-me porque temo um dia acordar e, como Toru, estar em lado nenhum, outras enterneço-me ao ler a vulnerabilidade tão nua de um personagem. Depois, assalta-me a vertigem condoída de saber que, um dia, irei aprender a equacionar, à força, o valor da perda, mas no final, comovo-me perante o aconchego doce de um futuro desprovido de ilusões, firme no que de mais real existe: aqueles que ficam e optam uns pelos outros.
Abraço,
Lady Mizar

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