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"Olhos azuis-acinzentados fitvam-nos fixos e baços através da fenda das pálpebras, o rosto frouxo e desfigurado com pálidos golpes abertos, a maioria do lado esquerdo. O pescoço estava trespassado até à espinha, os músculos de suporte cortados. Bastante próximos uns dos outros no peito e lado esquerdo havia nove feridas de facadas abertas como grandes casas de botão e quase perfeitamente verticais. Tinham sido desferidas em rápida sucessão, uma após outra, com tanta violência que havia marcas do cabo na pele dela."
"Depois do multipremiado e aclamado Post-Mortem, que inaugurou a colecção "O Fio da Navalha", um novo título desta escritora de plena modernidade e genialmente inteligente. Ela recria ambientes e factos com extremo rigor e bastante frieza, mas as suas personagens principais, o policia Marino e a Dra Scarpetta, a médica legista, não deixam de emanar uma poesia discretamente nostálgica. A intriga complexifica-se, envolve asfixiantemente, invade zonas obscuras, até Scarpetta descobrir ameaçada a sua vida. O ponto de partida é o caso de uma escritora fugitiva que estranhamente abre a porta ao próprio assassino, expondo-se a uma morte atroz e violenta."

"A Rainha do Policial"


"Um cheiro enjoativo, tão enjoativo como se tivesse encostado a minha face ao pescoço dele, entrou pelas minhas narinas... O meu pensamento ficou negro. Emergi na consciência como uma bolha de ar a subir das profundezas. Estava acordada. Conseguia sentir o meu coração a bater. Aquele cheiro. Era real ou ainda estava a sonhar? Aquele cheiro nauseabundo! Estaria a sonhar? Um alarme tinha disparado na minha cabeça fazendo o meu coração martelar contra o peito. Algo roçou na minha cama. Ele respirava com força.
-Por favor,... - disse quase sem me mover.
-Cala-te!"

O assassino parece atacar ao acaso, sempre nas primeiras horas das manhãs de sábado, com uma crueldade que se torna, a cada novo crime, mais abjecta. Kay Scarpetta, médica legista, ligada ao FBI, e o detective Pete Marino, reunem as provas forenses de que necessitam para libertar a Virginia de mais um dos seus cruéis assassinos. Este livro avança pelas ruas de Richmond num crescendo sufocante de medo, bem como num crescimento psicológico das personagens que se interligam num desfecho imprevisível.

E eis que surge a Rainha do Policial: Patricia Cornwell.

Com Kay Scarpetta, Cornwell revelou ao mundo a mais objectiva, racional e inteligente Médica Legista e Patologista Forense de sempre.

Com este Post-Mortem começa a saga desta mulher, Médica Legista Chefe de origens humildes das quentes paragens da Flórida, na fria e húmida Virginia, onde o crime pulula a cada canto, e onde se apresentam cenários inovadores (para a época em que foram escritos, claro!) capazes de surpreender até o mais acérrimo seguidor do CSI.

Um presente especial em qualquer altura do ano, Cornwell, com esta série Scarpetta criou um desafio para a mente e a promessa de umas horas bem passadas a transpirar com as unhas crispadas na capa do livro enquanto a história se desenrola sob os nossos olhos.

Bom proveito

Quem sou eu para julgar os outros...especialmente aqueles que têm livros publicados!
Mas lá terá que ser.

Valete de Copas e Dama de Espadas é como uma pedra no sapato. É estranho, incomoda e temos de a tirar quanto antes para não magoar mais.
É um daqueles livros que tem potencial quando se começa a ler, mas que depois desilude ao ponto de olharmos para ele como olhamos para a pedra que tiramos do sapato: com desprezo.
Desculpem estar a ser tão má, mas o livro é estranho.

Quem leu o "Chocolate" e depois decide ler este livro ficará de certeza com a sensação que eu fiquei: «Quem é que consegue escrever este "Quim Barreiros e a Garagem da Vizinha" (que é o Valete) e depois escrever esta "Una Palabra de Carlos Varela" (que é esse fantástico livro chamado Chocolate)?»
Eu não quero exagerar, mas este Valete é um livro que se lê e só não se esquece no momento seguinte porque a impressão que fica é tão má que fica também a interrogação de como foi possível alguém escrever isto!

No entanto é de salientar que para quem gostar de romances góticos este é com certeza um bom livro.

Estão por vossa conta e risco se decidirem ler.

Depois não digam que não avisei.

Cometas e Estrelas Cadentes para todos!

Caffè Amore?

"Itália, 1964. Maria Domenica é a filha mais velha de Pepina e Erminio Carrozza, uma família de agricultores da pequena aldeia de San Giulio. Aos dezasseis anos, a vida de Maria está limitada à cozinha da sua mãe e ao Caffe Angeli, um local de convívio, de café intenso e do famoso ricotta sfolgliatelle.Os pais de Maria têm grandes expectativas para a sua bela primogénita, mas ela tem outros planos… entre eles, uma fuga para Roma. Um ano depois, Maria está grávida de oito meses e vê-se obrigada a regressar a San Giulio, onde a espera um casamento de fachada. Mas Maria não desiste de procurar uma nova vida para si e para a sua filha, Chiara, mesmo que isso signifique ir contra as convenções e tradições, e rapidamente volta a fugir, desta vez para a Grã-Bretanha. Muitos anos mais tarde, vai ser Chiara a regressar a San Giulio, onde descobre que a vida simples que procura não é tão simples como parece – principalmente no que diz respeito ao passado."

Fonte: Edições ASA


"...ele está de volta. Warren Hoyt está de volta! Mas como é possível que continue a matar se vive atrás das grades? O escaldante Verão de Bóston a todos perturba. Quando uma série de crimes são cometidos deixando uma assinatura de tortura e morte, Jane Rizzoli começa a desconfiar que algo liga os presentes assassínios à forma de actuação de um outro serial killer, o cirurgião. O assassino rapta e tortura mulheres obrigando os maridos a assistir à sua morte. É preciso, frio, sádico. Tal como Warren Hoyt foi enquanto se escondia na sua capa de normalidade. Alguém o imita, então. Um perigoso aprendiz do mal... Natural de San Diego, na Califórnia, Tess Gerritsen é médica de formação tendo editado o seu primeiro thriller nos anos 90. Exímia na descrição do crime e das mais modernas tecnologias de investigação - a lembrar a série televisiva C.S.I. -, a autora cria uma fabulosa intriga de arrepiantes contornos. Numa sequela de «O Cirurgião», a destemida e emotiva Jane Rizzoli volta a enfrentar o diabólico assassino e o seu discípulo. Desta feita conta com a ajuda de Gabriel Dean, o agente do FBI que começa por a irritar, mas por quem acaba por se apaixonar..."

"Ele mata sem pressa. Sabe exactamente onde e como quer cortar o corpo da sua próxima vítima... E fá-lo com rigor, com perícia, seguindo um ritual de sangue que alimenta a sua sede de poder e controlo. Mas quem é esse homem? É um homem ou um monstro? Jane Rizzoli não se deixa impressionar com facilidade. É a única mulher na Brigada de Homicídios de Bóston pelo que nunca se pode mostrar frágil ou vulnerável. Aquele é um mundo de homens, mas ela é uma sobrevivente. De igual força e determinação, Catherine Cordell, hoje uma reputada médica, foi a única sobrevivente de uma série de horríveis crimes cometidos dois anos atrás. Quando recomeçam a aparecer corpos mutilados da mesma forma que as vítimas do cirurgião, Catherine percebe que o seu pesadelo não acabou. Será que o seu torturador não morreu afinal? Porque a persegue? Qual o seu plano de vingança? Um empolgante e minucioso thriller médico assinado pela mestre no género, Tess Gerritsen."

Fonte: Círculo de Leitores

Um Mundo de Segredos


"Escritora de mistério, Lisa See leva o leitor até à China do século XIX onde duas raparigas desenvolvem uma profunda relação de amizade. Desde meninas, Lili e Flor de Neve comunicam entre si através de uma linguagem secreta - nu shu - inscrita num leque de seda. Habituadas a partilhar as agruras da vida sabem que só o casamento as pode salvar de uma vida condenada ao sacrifício. Por isso, desde muito cedo experimentam a dor, através da tradição de enfaixamento dos pés, de forma a torná-los delicados e pequenos aos olhos dos homens. Aprendem a bordar e a coser e tornam-se verdadeiras irmãs de juramento. Porém, os anos vão passando e a entrada na vida adulta, o casamento e um mal-entendido ameaçam os estreitos laços de amizade entre as duas, mas perto do fim da vida voltam a reencontrar-se. Uma leitura inspiradora, comovente e de uma extrema sensibilidade, são a prova inequívoca da conquista do prémio para "Melhor Romance de 2005".
Fonte: Webboom

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