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Jornalista?

"Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses.
Tendo como pano de fundo o cenário trágico da participação de Portugal na Grande Guerra, A Filha do Capitão traz-nos a comovente história de uma paixão impossível e, num ritmo vivo e empolgante, assinala o regresso do grande romance às letras portuguesas.
O Capitão Afonso Brandão mudou a sua vida quase sem o saber, numa fria noite de boleto, ao prender o olhar numa bela francesa de olhos verdes e voz de mel. O oficial comandava uma companhia da Brigada do Minho e estava havia apenas dois meses nas trincheiras da Flandres quando, durante o período de descanso, decidiu ir pernoitar a um castelo perto de Armentières. Conheceu aí uma deslumbrante baronesa e entre eles nasceu uma atracção irresistível.
Mas o seu amor iria enfrentar um duro teste. O Alto Comando alemão, reunido em segredo em Mons, decidiu que chegara a hora de lançar a grande ofensiva para derrotar os aliados e ganhar a guerra, e escolheu o vale do Lys como palco do ataque final. À sua espera, ignorando o terrível cataclismo prestes a desabar sobre si, estava o Corpo Expedicionário Português.
Decorrendo durante a odisseia trágica da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, A Filha do Capitão conta-nos a inesquecível aventura de um punhado de soldados nas trincheiras da Flandres e traz-nos uma paixão impossível entre um oficial português e uma bonita francesa. Mais do que uma simples história de amor, esta é uma comovente narrativa sobre a amizade, mas também sobre a vida e sobre a morte, sobre Deus e a condição humana, a arte e a ciência, o acaso e o destino."
Fonte: Gradiva

3 comentários:

E com este romance,de que gostei muito, fiquei com uma visão mais completa do que foi a participação de Portugal na I Guerra Mundial.

terça-feira, dezembro 26, 2006 10:24:00 da tarde  

A Filha do Capitão é a história de Afonso, Português, que se apaixona por uma Francesa, Agnes. Ao desfilar as páginas vamos descobrindo as diferenças entre as duas personagens, especialmente no que toca à educação, às tradições, e perspectivas de vida.
No entanto, no momento em que se encontram as diferenças parecem não fazer muito sentido, pois são esquecidas e é como se a vida de ambos tivesse um novo começo.

O facto do romance acontecer em plena Primeira Guerra Mundial, permite conhecer o papel do CEP nesta guerra de uma maneira comovente através de personagens como o Vicente Manápulas, ou o "Velho", tipicos portugueses, das aldeias mais remotas deste país, com os seus desejos e medos.

Vamos acompanhando todas estas personagens até ao desfecho do conflito, aprendendo as condições dos militares, os tormentos que passaram no fim da guerra, e o regresso às suas vidinhas, onde já nada é como dantes.

Um relato fluido e capaz de prender o leitor até à última página, muito diferente do Codex 632, em que o peso das citações acabam por fazer quebrar o ritmo da leitura e diminuir o interesse no livro.

Boas Leituras, Alcor

sábado, janeiro 13, 2007 4:15:00 da tarde  

Confesso que gostei. Já tinha ouvido contar sobre a nossa participação na primeira guerra, mas eram heróis sem rosto. O estilo do José Rodrigues dos Santos nem sempre me agrada, mas merece nota mais, pelo seu trabalho de pesquisa sobre um dos maiores acontecimentos do século passado
Aconselho a ler.

Fahrenheit

segunda-feira, janeiro 15, 2007 3:55:00 da tarde  

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