Espirros, capacete, marmelada, terrina... (um tributo a Albus Dumbledore)
Seis dos sete livros planeados já estão cá fora! No futuro, prevêm-se ataques de insanidade nas proximidades da data de lançamento do 7º livro. Meus inclusive...
A verdade é que para mim, os livros de J. K. Rowling são uma mistura de diversão, aventura, aconchego, amizade, ansiedade e, no fundo, representam o extravasar dos sonhos mais cândidos da infância de todos nós. Voar, castelos, mantos da invisibilidade, dragões, gigantes... e todo um mundo onde o mal existe e tem de ser combatido e onde tudo acontece por um motivo. Os pormenores intrincados da história de Harry Potter adensam-se a cada página lida, prendem o leitor num limiar oscilante de angustiante expectativa e parecem fazer vibrar a imaginação de quem a lê avidamente como se uma outra realidade ganhasse formas tridimensionais, quase palpáveis. O que mais admiro é que neste mundo inventado de encantamentos, feitiços e poções, não há o erro de se procurar a solução fácil para problemas tão mundanos como aqueles com que deparamos no dia a dia. Continua a dar-se a luta entre o bem e o mal, as tarefas, os trabalhos de casa e os caminhos tortuosos do crescimento.O universo de Harry Potter é um mundo paralelo àquele em que vivemos e é nisso que reside a sua tão deliciosa essência.
A foto é deste sítio!
Etiquetas: Análise
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Harry Potter, o mundo de fantasia que podia ser real!
Eu fui uma daquelas pessoas cepticas ao ponto de não me aliar a este Mundo quando o primeiro livro foi editado! Quando comecei a ler a saga, o primeiro livro ia já na décima nona edição (2002)e o quarto livro estava já editado. Como me arrependo hoje!
Quando comprei o primeiro, li-o de rajada e com o dinheiro das prendas de Natal, comprei os restantes livros editados...
Quando a Saga chegou ao 6º livro, a ansiedade era tal que não aguentei e comprei a versão inglesa, só para não ter que esperar pela tradução. Agora, lidos e relidos todos os livros só me resta esperar em alvoroço pelo 7º e último, para descobrir qual o final que J. K. Rowling tem destinado para Harry.
O que me levou a não começar a ler estes livros foi o facto de contarem uma história fantasiada, pensava eu, apropriada a miúdos.
Mas,até aqui J. K. Rowling demonstrou um rasgo de inteligência ao criar um mundo que apesar de não existir, podia muito simplesmente ser real. Desde o facto dos feiticeiros "viverem" entre nós e do seu mundo estar ligado ao nosso (como a famosa cabine telefónica tipicamente inglesa que leva os seus ocupantes até ao ministério da magia), até ao facto de a magia não resolver todos os problemas (até os mágicos morrem!) são exemplos de como este mundo está brilhantemente inventado e dá a sensação de ser real.
Existe bem e mal, existem feiticeiros descendentes de grandes feiticeiros que não têm grandes poderes mágicos (ao contrário do que seria de esperar), existem criaturas fantásticas apaixonantes (como o hipogrifo ou os elfos) e existe uma magia, esta sim, real, que nos impele a ler e a entrar neste Mundo que gostariamos que existisse.
Por tudo isto, um Muito Obrigada a J. K. Rowling pela sua perspicácia e, independentemente do fim que tem reservado para estas maravilhosas personagens, um Muito Obrigada pelo Mundo maravilhoso que deciciu partilhar connosco.
Anónimo disse...
sábado, dezembro 16, 2006 8:27:00 da tarde