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Simon Beckett é um autor que rapidamente mobilizou a tenção de um público internacional com este seu primeiro thriller, A Química da Morte, protagonizado por um especialista em antropologia forense.

Após a perda da mulher e da filha de seis anos, David Hunter escolhe refugiar-se numa aldeia isolada de Norfolk, a tratar dos vivos, tentando esquecer a sua tragédia pessoal. Simon Beckett, numa escrita trnsparente e liberta de lugares comuns, recorre a um cenários propício ao desenrolar da intriga arrepiante: terrenos pantanosos, sol escaldante, e uma pequena comunidade a viver naquele isolamento… Quando os corpos começam a aparecer, a polícia local, conhecedora do passado profissional de Hunter irá inevitavelmente ter com o novo médico da aldeia. Os seus conhecimentos de medicina forense tornam-se indispensáveis para ajudar a revelar os segredos que aqueles corpos ocultam.

"Um corpo humano inicia a sua decomposição qutro minutos após a morte. O corpo, outrora o invólucro da vida, sofre então as suas derradeiras metamorfoses. Começa a digerir-se. As células dissolvem-se de dentro para fora. Os tecidos liquefazem-se, primeiro, e gaseificam-se, depois. Já sem estar animado, o corpo torna-se banquete imóvel para outros organismos. Primeiro as bactérias, depois os insectos. As moscas. Os ovos são depositados e depois eclodem. As larvas alimentam-se do rico caldo de nutrientes; em seguida migram. Abandonam o corpo de um modo ordeiro, umas atrás das outras numa procissão que se dirige sempre para sul. Sudeste ou Sudoeste, por vezes, mas nunca para Norte."

Fonte: Beckett, Simon (2006).A Quimica da morte.Editorial Presença

5 comentários:

Mesmo para uma fã de Cornwell, é necessário referir que Beckett me surpreendeu, pela história, pelo ambiente sufocante da pequena cidade onde se desenrola a acção e pelo suspense envolvido.

É uma daquelas histórias que culmina num final assombroso, que quando pensamos que terminou está apenas a recomeçar. O final é lido de um só fôlego, com surpresas até ao fim.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 10:54:00 da manhã  

Parece-me arripiante, mas como também sou fã da Cornwell, acho que vou arriscar :)

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 1:54:00 da tarde  

A introdução que coloquei no post foi mesmo para chamar a atenção, uma vez que é mesmo assim que o livro se apresenta quando o compramos.

Mas a verdade é que em termos de cenas arrepiantes, não é pior do que o comum policial.

É bom pela originalidade e pelo suspense!

Boas Leituras

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 2:01:00 da tarde  

Acabei e... adorei!!! Muito muito muito bom! Quando imaginamos que a história está a terminar, está simplesmente a adensar-se, a crescer e a agigantar-se (o livro e o medo de que lê). É surprreendente e está espantosamente bem escrito. Mais um na mouche, chèr Alcor!

terça-feira, fevereiro 13, 2007 10:57:00 da manhã  

o que eu estava procurando, obrigado

sexta-feira, novembro 20, 2009 12:13:00 da tarde  

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