
Spinalonga foi uma fortaleza construida pelos Venezianos em 1579, nas ruínas de uma acrópole. Controlaram a ilha até à chegada dos turcos em 1715.
Aproveitando a sua localização (suficientemente perto da margem para ser rapidamente alcançada, mas suficientemente longe para estar isolada) os Gregos construiram uma colónia de leprosos, uma das últimas a ser desactivadas aquando da descoberta da cura para a lepra.

Inicialmente as condições eram poucas. Não havia sistema de àgua canalizada, o hospital era bastante pobre e as casas eram poucas para receber tanta gente. No entanto as condições evoluiram, o estado acabou por atribuir alguns subsídios e os habitantes desta ilha tinham uma vida em comunidade. Uma comunidade tão diferente das outras, à custa da doença que padeciam, mas igual a todas as outras, com comércio, sistema de trocas de alimentos, apoio aos doentes e mesmo eleições anuais para decidir o representante da ilha.
Depois de passar o túnel, as pessoas encontravam um lugar estruturado, e eliminando o factor doença, um lugar a que podiam chamar Casa.

Tudo isto porque vale a pena ler o romance de Victoria Hislop, "A Ilha". Não só pela história em si, que acaba por ser um mero artifício, mas pela quantidade de informação acerca da vida numa comunidade isolada e tão flagelada como esta.

Etiquetas: Análise
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Esse livro está na minha wishlist! (talvez fosse mais fácil dizer os que não estão...)
Célia disse...
sexta-feira, julho 13, 2007 9:41:00 da tarde
LOL!!!!!!!
Acredita que vale a pena!
Adorei o livro!
A história não é das melhores.
Mas é lindo pelos pormenores que ensina, pelos conhecimentos que transmite. Fala lá de coisas que nunca me passaram pela cabeça! É LINDO!
Miss Alcor disse...
sexta-feira, julho 13, 2007 9:50:00 da tarde
Este livro parece ser muito interessante. É mais um dos que tenho para ler.Parece-me muito interessante, sobretudo pela realidade que retratam e que é muitas vezes do desconhecimento das pessoas.
Bjo
Cristina disse...
segunda-feira, julho 16, 2007 10:30:00 da manhã
Cristina, este livro junta tudo! Mas aposta no conhecimento, nos pormenores da doença, e acaba por dar informações maravilhosas, de uma maneira muito "original".
É aprender, a "brincar", como se costuma dizer!
Eu adorei o livro. É uma leitura de verão claramente deliciosa!
Miss Alcor disse...
segunda-feira, julho 16, 2007 1:29:00 da tarde
E eu que não estava lá myuito interessada nele!
Bem lá vai mais um apontamento...
CSD
Claudia Sousa Dias disse...
segunda-feira, julho 16, 2007 2:47:00 da tarde
Miss Alcor com esta informação toda, fiquei com vontade de juntar mais este à minha lista de compras. Já começam a ser muitos e o orçamento não dá para tanto. ehehe
Já terminei José Luís Peixoto e agora ando numa de José Rodrigues do Santos "A Ilha das Trevas".
Beijos
susemad disse...
quarta-feira, julho 18, 2007 1:15:00 da tarde
Ofereci este livro à minha amiga Regina, pelo aniversário dela. Acho que ainda não o leu, mas pareceu-me interessante.
Jasmim disse...
quinta-feira, agosto 09, 2007 11:16:00 da manhã
Este livro foi a minha leitura de Verão... Gostei... Tenho a agradecer à minha prima que me deu no dia dos meus anos, um dia antes de partir de férias... Deixou vontade de visitar a ilha de Creta com o objectivo de ir a Spinalonga.
Anónimo disse...
domingo, setembro 09, 2007 10:44:00 da manhã
Ja disfrutei do prazer da leitura deste livro fantástico. è lindo é maravilhoso como o livro nos envolve, como chama a nossa atenção. Além de falar da lepra que é algo negativo a autora dá um sentido neutro á história pois acrescenta-lhe uma grande história de amor,o que torna a obra em algo equilibrado. De facto é uma bela obra, e está no meu best de livros...
Anónimo disse...
segunda-feira, fevereiro 04, 2008 1:56:00 da tarde