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Atonement

"Expiação".


Já terminei a leitura do livro, e já tive tempo de pensar sobre ele. Deitada na cama, olhei para o tecto e quase que me vieram as lágrimas aos olhos quando a história acabou. Não há palavras para o descrever. Pode haver quem o consiga, mas tudo o que eu sei dizer não chega para o fazer.

Começamos com a ficção. Terminamos com uma ficção tão real, que só restam interrogações. Há realmente escritores com um poder tão grande, que só mesmo eles possuem a capacidade de descrever o que quer que seja. Ao lado deles, somos pessoas menores, que só podem olhar para o livro, um objecto tão pequeno, que quase passa despercebido, e não ver apenas letras e folhas, mas sim um monumento, uma obra de arte especial. "Expiação" é um livro assim. Ou aliás, não é um livro, é um representante ao maior nível, daquilo que um livro deveria ser. Também não é uma história, porque qualquer conjunto de linhas estruturado pode ser uma história. É um mundo, é a vida, é a realidade, como só um artista a consegue descrever.

Foi um dos melhores livros que li até hoje, e recomendo-o vivamente.
A imagem, fica apenas para registo, porque condensa tudo o que o livro é. A frase por baixo do título "You can only imagine the truth", é a melhor maneira de descrever este romance, porque na realidade, as melhores histórias são sempre aquelas que não contam a verdade toda, mas que nos deixam a pensar...

7 comentários:

Estou desejosa por ler este livro... Tem sido consensual: é uma obra-prima. É bom saber que ainda há escritores com um dom fantásticos que nos alimentam os sonhos e os pensamentos.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 7:31:00 da tarde  

Bolas... Até me arrepiei com o teu post. É isso mesmo, minha cara, uma obra-prima. Porque junta duas coisas essenciais a qualquer obra-prima que se preze: a história e a maneira como ela é contada. É na junção perfeita destes dois que este livro, como poucos, vinga.
O final é arrasador, mas, de uma maneira ou de outra, sabemos que é assim que este livro tem de terminar.

PS: Agora, aconselho-te a veres o filme. É quase tão bom.
Ainda bem que gostaste tanto do livro como eu gostei e fico feliz por pensar que posso ter contribuído nem que fosse só um pedacinho para teres vontade de o ler;)

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 11:04:00 da tarde  

PPS: O PS sobre o filme era suposto vir abaixo do último parágrafo... duh :D

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 11:05:00 da tarde  

Já o tenho na minha biblioteca, aguarda o momento certo para ser lido... Perante as impressões que aqui deixou o impulso de agarrar nele é grande, mas tenho que resistir... Até quando;)

Obrigado.

domingo, fevereiro 24, 2008 10:51:00 da manhã  

Vou mesmo ter de o ler, pelo teu entusiasmo convenceste-me.

domingo, fevereiro 24, 2008 9:13:00 da tarde  

Malta, vale mesmo a pena!

Canochinha, a verdade é que o teu post foi determinante!
Como tenho gasto muito dinheiro em livros, e como não posso ir à Fnac tantas vezes quantas queria, quase que deixei este passar ao lado... e a verdade é que teria sido um erro de palmatória!
Adorei o livro. Dos melhores que li até hoje!

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 7:22:00 da tarde  

Li este romance num ápice. Não fui capaz de o largar. Depois vi o filme. E o filme, como todos os filmes não conseguem transmitir as mesmas sensações como quando estamos a ler o romance.
O livro é MAGNÍFICO.

Parabéns pelo blog

quinta-feira, janeiro 22, 2009 11:29:00 da tarde  

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