Nunca Abras a Porta sem Perguntar Quem É!
0 comentários Publicada por Miss Alcor à(s) 11:18 da tarde
"Olhos azuis-acinzentados fitvam-nos fixos e baços através da fenda das pálpebras, o rosto frouxo e desfigurado com pálidos golpes abertos, a maioria do lado esquerdo. O pescoço estava trespassado até à espinha, os músculos de suporte cortados. Bastante próximos uns dos outros no peito e lado esquerdo havia nove feridas de facadas abertas como grandes casas de botão e quase perfeitamente verticais. Tinham sido desferidas em rápida sucessão, uma após outra, com tanta violência que havia marcas do cabo na pele dela."
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"Um cheiro enjoativo, tão enjoativo como se tivesse encostado a minha face ao pescoço dele, entrou pelas minhas narinas... O meu pensamento ficou negro. Emergi na consciência como uma bolha de ar a subir das profundezas. Estava acordada. Conseguia sentir o meu coração a bater. Aquele cheiro. Era real ou ainda estava a sonhar? Aquele cheiro nauseabundo! Estaria a sonhar? Um alarme tinha disparado na minha cabeça fazendo o meu coração martelar contra o peito. Algo roçou na minha cama. Ele respirava com força.
O assassino parece atacar ao acaso, sempre nas primeiras horas das manhãs de sábado, com uma crueldade que se torna, a cada novo crime, mais abjecta. Kay Scarpetta, médica legista, ligada ao FBI, e o detective Pete Marino, reunem as provas forenses de que necessitam para libertar a Virginia de mais um dos seus cruéis assassinos. Este livro avança pelas ruas de Richmond num crescendo sufocante de medo, bem como num crescimento psicológico das personagens que se interligam num desfecho imprevisível.
E eis que surge a Rainha do Policial: Patricia Cornwell.
Com Kay Scarpetta, Cornwell revelou ao mundo a mais objectiva, racional e inteligente Médica Legista e Patologista Forense de sempre.
Com este Post-Mortem começa a saga desta mulher, Médica Legista Chefe de origens humildes das quentes paragens da Flórida, na fria e húmida Virginia, onde o crime pulula a cada canto, e onde se apresentam cenários inovadores (para a época em que foram escritos, claro!) capazes de surpreender até o mais acérrimo seguidor do CSI.
Um presente especial em qualquer altura do ano, Cornwell, com esta série Scarpetta criou um desafio para a mente e a promessa de umas horas bem passadas a transpirar com as unhas crispadas na capa do livro enquanto a história se desenrola sob os nossos olhos.
Bom proveito
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"Valete de Copas e Dama de Espadas" ou "Pedra no Sapato"!
0 comentários Publicada por Miss Alcor à(s) 5:49 da tardeMas lá terá que ser.
Valete de Copas e Dama de Espadas é como uma pedra no sapato. É estranho, incomoda e temos de a tirar quanto antes para não magoar mais.
É um daqueles livros que tem potencial quando se começa a ler, mas que depois desilude ao ponto de olharmos para ele como olhamos para a pedra que tiramos do sapato: com desprezo.
Desculpem estar a ser tão má, mas o livro é estranho.
Quem leu o "Chocolate" e depois decide ler este livro ficará de certeza com a sensação que eu fiquei: «Quem é que consegue escrever este "Quim Barreiros e a Garagem da Vizinha" (que é o Valete) e depois escrever esta "Una Palabra de Carlos Varela" (que é esse fantástico livro chamado Chocolate)?»
Eu não quero exagerar, mas este Valete é um livro que se lê e só não se esquece no momento seguinte porque a impressão que fica é tão má que fica também a interrogação de como foi possível alguém escrever isto!
No entanto é de salientar que para quem gostar de romances góticos este é com certeza um bom livro.
Estão por vossa conta e risco se decidirem ler.
Depois não digam que não avisei.
Cometas e Estrelas Cadentes para todos!
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Fonte: Edições ASA
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Fonte: Círculo de Leitores
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