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(Con)Textos VI

Há livros de rara beleza e que deixam marcas profundas naqueles que têm a felicidade de os ler. Adoro histórias românticas. Claro que prefiro aquelas que acabam bem...
A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas, é um bom exemplo desse tipo de livros.
«Estou intimamente convencido desta certeza: para a mulher a quem a educação não ensinou o bem, mostra Deus, quase sempre, dois caminhos que ao bem conduzem: a dor e o amor. São difíceis de seguir. Aquelas que neles se envolvem, ensanguentam os pés e dilaceram as suas mãos, mas simultaneamente, abandonam aos abrolhos do caminho os adornos de luxúria e chegam ao final do percurso com essa nudez da qual não há que envergonhar-se perante o Senhor.
Aqueles que deparam com essas caminhantes ousadas, devem apoiá-las e contar a toda a gente que as encontraram, porque, proclamando-o, estão a mostrar o caminho.
Não se trata de colocar à entrada da vida, muito simplesmente, dois letreiros; - um com a indicação: "Caminho de Bem", e outro com o aviso: "Caminho do Mal" - e dizer a quem se apresentar: Escolhe.»
Porque a vida não é apenas "preto e branco", mas sim uma paleta de cinzentos!
Os créditos do excerto pertencem ao livro da Dom Quixote, e a imagem foi tirada do site "Mucha Foundation"

6 comentários:

Gosto muito do Alexandre Dumas! Mas ainda só li "Os Três Mosqueteiros" (muito bom) e "O Conde de Monte Cristo" (melhor ainda!).

Mas "A Dama das Camélias" não foi o filho do Alexandre Dumas que escreveu? Tinha essa ideia...

segunda-feira, abril 16, 2007 10:50:00 da tarde  

Eheheh! Canochinha, foi o Alexandre Dumas Filho... mas não deixa de ser o Alexandre Dumas! Pormenores! ;)
Os Três Mosqueteiros nunca li, mas o Conde de Monde Cristo é um livro brilhante. Eu adorei! E o filme, na sua adaptação hollyoodesca, pode estar muito bonito, mas claramente não é fiel ao original, e subverte a história... pelo menos no meu entender!

terça-feira, abril 17, 2007 12:03:00 da manhã  

Deixei cá um comentário que não apareceu !!
Volatizou-se :)
Dizia eu que chorei com a Marguerite Gautier. Li há muitos anos e foi uma emoção!

sexta-feira, abril 20, 2007 11:30:00 da tarde  

Ai Custódia... estas manias do blogger...!
Eu adorei este livro, e também chorei, como manda a "lei"! ;)

sábado, abril 21, 2007 3:42:00 da tarde  

Não li, ainda!

Mas unicamente porque não encontrei nenhum exemplar à venda!

Consegui sacar o libreto original de "La Traviatta" de Verdi que é baseado precisamente neste romance de Dumas!

Se quiseres envio-to...

Um grande beijinho!

CSd

sábado, abril 21, 2007 9:27:00 da tarde  

Hum, que giro! Não sabia!
Claro que tinha todo o gosto em lê-lo Cláudia!
Obrigada! ;)
Beijinhos

domingo, abril 22, 2007 4:58:00 da tarde  

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