
Será possível que aquele lugar que conhecemos como "casa", deixe de o ser à custa das circunstâncias da vida?
E se não pertencemos à casa que conhecemos desde sempre, onde pertenceremos? E se não podemos voltar para "casa", onde vamos encontrar conforto quando a vida não nos corre de feição?
E se não pertencemos à casa que conhecemos desde sempre, onde pertenceremos? E se não podemos voltar para "casa", onde vamos encontrar conforto quando a vida não nos corre de feição?
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Acho que sim, que a nossa "casa" a determinada altura da vida pode deixar de o ser. E não é necessariamente porque o local em causa mudou, mas é principalmente porque a nossa maneira de ser e a forma como encaramos a vida vai-se alterando à medida que crescemos e vivemos.
Célia disse...
sexta-feira, fevereiro 08, 2008 10:39:00 da manhã
Acho que o nosso crescimento faz com que a nossa casa se vá alterando. Precisamos de nos libertar da 'casa' que sempre foi nossa e criamos amarras noutros sítios. É um processo de evolução.
Cristina disse...
sexta-feira, fevereiro 08, 2008 12:34:00 da tarde
Pertinentes questões. Sou da opinião de que nunca devemos criar amarras demasiados fortes. Por vezes é preciso quebrá-las e depois é tão mais difícil ...
Custódia C. disse...
sexta-feira, fevereiro 08, 2008 1:15:00 da tarde
É complicado não nos reconhecermos naquele lugar que sempre consideramos tão nosso. Por momentos entramos e tudo em nós já não é o mesmo e então aquele lugar também já não é o nosso. Nessas alturas perdemo-nos em pensamentos, que não mais voltarão ao nosso lugar de pertença! E então saímos e a porta fecha-se atrás de nós e em silêncio sabemos que não mais voltaremos àquele lugar, que outrora foi o nosso mundo, o nosso refúgio, a nossa concha onde nos sentávamos.
susemad disse...
sexta-feira, fevereiro 08, 2008 3:31:00 da tarde
Nascer pequeno, e morrer grande é chegar a ser homem, Por isso nos deu Deus tão pouca terra para o nascimento e tantas terras para a sepultura. Para nascer, pouca terra: para morrer, toda a terra: para nascer, Portugal: para morrer, o mundo. "_ Padre António Vieira
Nem de propósito, lembrei-me desta frase quando vi este post. Acredito que a nossa casa é o mundo, são os lugares onde me sinto bem, com as pessoas que me fazem sentir bem.
Menphis disse...
sábado, fevereiro 09, 2008 9:24:00 da tarde