Blogger Template by Blogcrowds

O Mapa do Criador

«Roma, anos 30. Mussolini e Hitler aliam forças. Uma das mais antigas cidades da Europa será palco da estranha busca de Himmler e Hitler pelo chamado "Mapa do Criador".
José Maria, um jovem bolseiro espanhol, instala-se na Academia Espanhola e ali conhece Montse, que trata do arquivo da biblioteca. Entre os empoeirados livros encontram um documento, datado do século XVI, onde se refere o dito mapa.
Obcecados com a sua origem superior, e crentes no poder de objectos simbólicos como o Graal e este mapa da própria criação, os serviços secretos alemães e italianos fazem tudo para obter esse documento, e mesmo o Vaticano, com os seus arquivos secretos, não está a salvo da ambição de Hitler.
Entre concluios e enganos, ao estilo de um bom thriller histórico, entre suspenses e espionagem, conta-se também (e sobretudo) uma história de amor.»

Fonte: Circulo de Leitores

A Irmandade

Mais uma vez Julia Navarro surpreende pela frieza e crueza com que trata as suas histórias. No entanto é necessário esclarecer aqui um ponto importante: quando digo "frieza" e "crueza", não estou de maneira alguma a apontar-lhe pontos negativos, mas sim, positivos!
São muitos os autores que escrevem romances/thrillers históricos com enredos fantásticos e histórias verdadeiramentes apaixonantes.No entanto falham sempre em pontos importantes: a veracidade e realidade da história. Muitas vezes terminamos um livro, que ainda por cima adoramos, mas damos por nós a pensar em aspectos referidos na história que não encaixam bem, ou que são simplesmente demasiado hollywoodescos para corresponderem à verdade. Outro aspecto importante são os finais felizes. Os cépticos dizem muitas vezes que uma história com um final feliz, é uma história inacabada, e não deixam de ter uma certa razão... na vida real as pessoas raramente ficam felizes para sempre...

Julia Navarro consegue sempre captar essas realidades, e mostra-nos como se conta realmente uma história: as pessoas morrem, e nem sempre são as más; os túneis desabam e nem sempre existe um aparelho sofisticadissimo que as consegue arrancar de lá de dentro, e acima de tudo, as pessoas têm acidentes, e acabam paraplégicas para o resto da vida por mais avanços cientícos que existam, porque a vida é assim mesmo, e os livros não tem todos que ser optimistas.

Adorei a Irmandade. Posso dizer que gostei ainda mais da "Biblia de Barro", talvez por a história estar ligada a aspectos mais recentes, como o extermínio dos judeus pelos Nazis, e a guerra do Iraque. Mas ainda assim a "Irmandade do Santo Sudário" não desilude, e acima de tudo, mostra mais uma vez que na realidade os melhores planos falham, e as pessoas que os organizam sofrem na pele os efeitos dessas falhas.

Não posso dizer que recomendo este livro. Recomendo sim que leiam um livro da Julia Navarro, porque não há nada melhor que a realidade retratada por quem realmente a conhece.

Lua Nova

Depois de ler o primeiro livro da Saga "Luz e Escuridão" de Stephanie Meyer, "Crepúsculo", é claro que não resisti a ler o segundo "Lua Nova", uma vez que já está disponível nas livrarias portuguesas.

Como costuma dizer o povo, e desta vez com toda a razão, "não há amor como o primeiro"... Tenho de admitir que o impacto deste segundo livro não foi tão grande como o primeiro. Se calhar foi apenas pelo facto de a história já não ser novidade, ou porque é mais um livro de transição entre aquilo que esperamos que aconteça, mas que ainda não aconteceu.
Não digo que o livro não é surpreendente, porque o é. E está a abarrotar de emoções fortes, e de descobertas surpreendentes (coisas que já sabiamos, mas apenas insconcientemente...!). Mas o facto é que não me cativou tanto. Não que lhe chame desperdício, longe disso! Já espero ansiosamente pela saída do terceiro livro, porque o final deste "Lua Nova" deixa-nos completamente pendurados à espera do que vai acontecer a seguir!

Não posso dizer que não recomendo. Apenas posso atestar que este segundo livro é apenas um ponto de passagem que temos de atravessar, mas que não deixa grande marca que não seja o desejo de ler o próximo livro!

«A acção do livro decorre em Turim, quando um incêndio assola a catedral da cidade italiana onde se venera esta controversa relíquia.
Este incêndio e a morte de um homem a quem tinham cortado a língua são o detonador de uma empolgante investigação policial do «Departamento de Arte» dirigido pelo detective Marco Valoni e pela perspicaz e atraente historiadora Sofia Galloni.
Alternando capítulos no presente com capítulos de um teor mais histórico (Império Bizantino, a França de Filipe o Belo, Portugal, Espanha, entre outros.), Julia Navarro constrói uma trama que vai dos Templários aos nossos dias.
Os protagonistas são homens de negócios cultos e refinados, cardeais e outras importantes figuras da Igreja, ou seja, uma elite cujo único elemento comum é serem solteiros, ricos e muito, muito poderosos.» Webboom

Acabei a leitura de "Crepúsculo". O livro é um verdadeiro consolo para os sentidos!
O inicio é morno, nem carne nem peixe. Uma adolescente que se muda para casa do pai, numa pequena cidade dos Estados Unidos, os pensamentos, as dificuldades, as peripécias. Nada mais.
Mas depois aparece Edward. Edward é um vampiro, embora Bella apenas o descubra mais tarde na narrativa. Mas nós sabemos, e esse facto leva a que tudo se torne mais interessante!

Esta é apenas a primeira parte de 3 livros, e não podia ser mais emocionante! A escritora consegue fazer-nos oscilar entre o medo, a expectativa e a emoção de uma forma arrebatadora! Ía apenas a meio do livro quando decidi que na primeira oportunidade tinha de comprar o segundo! É inevitável querer saber mais, querer saber o que vai acontecer aqueles dois, tão diferentes, mas tão destinados um ao outro, por mais incrível que pareça!

Stephanie Meyer conseguiu tornar um mundo impossível num mundo real, partindo mais uma vez da fórmula que torna tudo isto credível: escrever as coisas mais fantásticas e irreais, deixando no entanto aquela dúvida no nosso imaginário, em que nos interrogamos se não seria realmente possível...

PS- Depois de ler acerca de vampiros, até altas horas da noite, apagar a luz é uma experiência assustadora...

À(Parte) II

Esta semana fui acusada de ler em demasia.
Já fui muitas vezes acusada de comprar livos em excesso, e admito que às vezes exagero, porque a velocidade da compra é claramente superior à velocidade de leitura.
Também já fui acusada de gastar muito dinheiro em livros... este é claramente um ponto de acusação que deriva do anterior, porque infelizmente o livro ainda é considerado um artigo de luxo, e muitas vezes atinge um preço demasiado elevado. Assim, em relação a isto, tenho infelizmente de dar o braço a torcer e admitir que às vezes a fatia dedicada aos livros é bastante elevada.

No entanto nunca tinha sido acusada de ler demais. Aliás, nem sequer sei como tal é possível!!! Afinal o que é ler demais? Será que ler um livro por semana é demais? Qual é o ponto de comparação?
Estando nós num país onde a leitura, infelizmente, é um bocadinho descurada, a média de livros lidos deve ser bastante baixa, e portanto as pessoas que dedicam o seu tempo livre a ler, devem estar claramente acima da média. No entanto, será possível dizer que estar acima da média é ler em demasia?

Sempre gostei de ler. Não tenho propriamente um ritmo, porque considero que a leitura é um aspecto muito afectado por factores externos. Há dias em que não apetece pensar, há outros em que a concentração é demasiado baixa para prestar atenção às histórias, e há ainda muitos dias em que simplesmente estamos de bem com o mundo, e não nos apetece mergulhar noutros mundos.
No entanto, a leitura faz parte da minha vida. Não sei o que é ler em demasia, e nem sequer acredito que o conceito exista!
Gostava de saber a vossa opinião em relação a este assunto, se bem que se nos visitam, é provável que gostem de ler e a vossa opinião deve ser tão enviesada como a minha... :D

Crepúsculo

«A respeito de três aspectos, eu estava absolutamente segura. Em primeiro lugar, Edward era um vampiro. Em segundo lugar, uma parte dele – e eu não sabia qual era o poder dessa parte – ansiava pelo meu sangue. Por fim, em terceiro lugar, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.»

Entretanto, Boas Leituras!

Fonte: Webboom

A Muralha de Gelo

Este livro não é exactamente um livro independente. Aliás, segundo os livros originais do escritor, esta Muralha de Gelo não é um livro, mas sim a segunda parte do livro original, a Guerra dos Tronos.
O que aqui vemos é apenas uma decisão editorial de dividir o volume original em dois, provavelmente por causa da enorme quantidade de páginas e do preço que um só volume iria custar.

Quer sejam analisados como livros separados, ou como um único volume, a conclusão é sempre a mesma: esta é um saga simplesmente genial, apesar da grande quantidade de volumes que vão ocupar a prateleira quando estiver completa.

Adorei esta segunda parte. Tal como o primeiro livro, não desilude e consegue agarrar-nos para nunca mais nos largar. Apesar do ponto obviamente negativo de a história se dividir por muitos livros, dois deles ainda por editar (na versão original do autor), a verdade é que este ponto pode claramente ser analisado de um modo positivo: pelo menos aquela sensação triste que nos agarra quando terminamos um bom livro, pode ser atenuada pelo facto de sabermos que brevemente podemos pegar noutro volume e agarrá-lo com todas as forças do nosso ser.

Mais do que uma história, estas Crónicas de Gelo e Fogo são um universo muito próprio, dentro do nosso universo literário (acho que já disse isto no post anterior!!!). E a razão é a realidade que a história apresenta, com factos tão comprovados, com gerações tão bem maquinadas, que quase podiam ser estudadas num livro de história do liceu. É isso que faz um bom livro. Mais do que uma história bem contada, é a forma como essa história poderia encaixar no nosso mundo, e modificá-lo para sempre.

Dia 11 lá estarei, no lançamente do 3º Volume destas Crónicas, a "Fúria dos Reis", porque o destino destas personagens já ultrapassou a prisão das páginas onde está impresso, para passar a ser do mundo, que aguarda em expectativa o desenrolar das suas vidas.

A Saga

Até à data foram bastantes os livros que li. Uns meses mais, uns meses muito menos, mas a vontade não é sempre a mesma, e a disponibilidade também não.
No entanto há livros que nos tocam. Ou por uma cadeia incontrolável de eventos (porque foi a altura certa, o tema certo, a escrita certa...), ou apenas porque o livro é honestamente bom, e não há mais nada a acrescentar, nem uma vírgula que seja!

Não sei qual das hipóteses é a mais acertada para explicar este "Guerra dos Tronos, Crónicas de Gelo e Fogo, Livro Um", mas estou mais inclinada para a segunda... a verdade é que é um livro genial. Se o foi por uma cadeia incontrolável de eventos... já não o sei dizer!!!

Uma coisa é certa: pontos positivos não lhe faltam!
As personagens são altamente diversificadas e não se limitam aos habituais bons e maus porque não são estáticas. Evoluem, crescem, apresentam a sua faceta mais forte, mas também a mais delicada. Isto faz que com seja fácil amar, ou detestar. E depois queremos ler, só para sabermos onde o fio nos vai levar!
O modo de contar a história é outro ponto a favor. Apresentar o enredo através da visão das várias personagens é uma óptima maneira de cativar e agarrar à leitura, quanto mais não seja pela curiosidade de saber o que vai acontecer às nossas personagens favoritas!
E depois a história em si. É verdade que no início é um bocadinho confusa... tanta casas, tantos nomes, tantas pessoas, mas quando tudo começa a encaixar e as personagens ganham corpo na nossa imaginação, é impossível parar!

George R. R. Martin escreveu uma aventura fabulosa. Criou um mundo, ou mesmo um Universo só dele, que decidiu partilhar connosco. E não podia ter feito melhor!

Adorei este primeiro volume, e já estou lançada na leitura do segundo,"A Muralha de Gelo". Diz quem o leu que é um autêntico festim de emoções fortes! Vou ler para ver!

Quem não conhece, pode consultar a página da editora Saída de Emergência, que tem feito um trabalho excelente ao nível de publicidade do produto!

Entretanto, boas leituras!

PS- Canochinha, mais uma vez, obrigada por me teres dado a conhecer este fantástico mundo!

Não há nada pior que a falta de brio, só mesmo a idiotice crónica, mas isso já é outro assunto!

Hoje fui vítima de um diálogo no mínimo surreal... ou então é o nariz entupido que me anda a dar volta ao cérebro...

«-Olá boa tarde. Estive aqui à procura e não consegui encontrar o livro que pretendia. Será que me pode ajudar?
-Claro, diga lá. (Notem o cuidado "Diga lá", tão apropriado nestas situações!)
-Eu queria o livro XPTO, do autor YZ.
-Espere aí que vou perguntar ao Senhor Domingos. Ele é que sabe estas coisas. (!!!???!!!)
Espero ainda com alguma esperança de que foi apenas a minha falta de atenção crónica que me levou a não encontrar o livro que queria. Um minuto depois, ela volta.
-Olhe, acho que não temos o livro. (ACHA??? Mas têm ou não!!!! Foste perguntar ao Sr. Domingos, fizeste-me estar aqui à espera, e voltas com essa resposta? Mas que raio é isto!!!)
Digo eu com alguma paciência, porque afinal sei o que é trabalhar num lugar que não é aquele dos nossos sonhos: - Mas acha, ou não existe mesmo?
-Olhe, procure aí, se não encontrar, é porque não temos.»

E é assim. Já não há respeito pelos livros... e muito menos pelo cliente.

PS- Fui à Fnac... problema resolvido!

(Con)Textos XIV

«-Porque ledes tanto?
-Olha-me e diz-me o que vês.
O rapaz olhou-o com alguma suspeita. - Isto é algum truque? Vejo-vos a vós. Tyrion Lannister.
Tyrion suspirou.
-És notavelmente dedicado para um bastardo Snow. O que vês é um anão. Tens o quê?, doze anos?
-Catorze. - disse o rapaz.
-Catorze, e és mais alto do que eu algum vez serei. As minhas pernas são curtas e tortas, e caminho com dificuldade. Necessito de uma sela especial para não cair do cavalo. Os meus braços são suficientemente fortes mas, mas uma vez, demasiado curtos. O meu pai foi mão do Rei durante vinte anos. A minha irmã casou-se com o novo rei e o meu repelente sobrinho será rei depois dele. Devo cumprir a minha parte pela honra da minha casa, não concordas? Mas como? Bem, poderei ter as pernas pequenas demais para o corpo, mas a minha cabeça é grande demais, embora eu prefira pensar que tem o tamanho certo para a minha mente. Possuo um entendimento realista das minhas forças e fraquezas. A mente é a minha arma. O meu irmão tem a sua espada, e Rei Robert o seu martelo de guerra, e eu tenho a mente... e uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar se quisermos que se mantenha afiada. - Tytion deu uma palmada na capa de couro do livro. - É por isso que leio tanto, Jon Snow.» George R. R. Martin, A Guerra dos Tronos - Crónicas de Gelo e Fogo, Livro Um

Acho que é uma óptima desculpa para gastar dinheiro em livros, mesmo que as minhas pernas tenham o tamanho "normal"!

Mensagens mais recentes Mensagens antigas Página inicial