Numa tarde em que passava apontamentos das aulas, liguei a televisão. Percorrendo todos os canais, como habito, dei de caras com uma série fantástica, no People and Arts: Orgulho e Preconceito, da BBC.
Claro que na altura não sabia o que era, só posso dizer que fiquei imediatamente apaixonada pelas personagens (especialmente pelo Colin Firth!) e não descansei enquanto não descobri de que história se tratava.
Não era outro senão o Orgulho e Preconceito.... imediatamente comprei o livro. Não podia esperar vários dias pelo desfecho da história!!! E foi assim , de um só fôlego que o li, desfiando as páginas e entranhando a história, amando e odiando as personagens, chorando e rindo com elas percorrendo uma Inglaterra tão diferente da dos dias que correm!
Claro que na altura não sabia o que era, só posso dizer que fiquei imediatamente apaixonada pelas personagens (especialmente pelo Colin Firth!) e não descansei enquanto não descobri de que história se tratava.
Não era outro senão o Orgulho e Preconceito.... imediatamente comprei o livro. Não podia esperar vários dias pelo desfecho da história!!! E foi assim , de um só fôlego que o li, desfiando as páginas e entranhando a história, amando e odiando as personagens, chorando e rindo com elas percorrendo uma Inglaterra tão diferente da dos dias que correm!
Orgulho e Preconceito, de Jane Austen é um livro simples. Tão simples que quando acabamos de o ler ficamos a pensar como é possível a beleza ser assim tão pura e singela.
As personagens não flutuam, simplesmente pairam, mas ao contrário das personagens fracas, que flutuam até desaparecer da nossa memória, estas permanecem e crescem e transformam-se em algo mágico. Muito mais que personagens, passam a ser os nossos companheiros e a razão dos nossos sonhos. Apesar da palavra fim, a história avança, até os vermos à lareira, em Pemberley, rodeados de netos, mas sempre com aquele olhar mágico, e iluminados por aquela aura brilhante que os envolve.
Jane Austen não se limitou a escrever uma história de amor. Escreveu um livro tão real que ainda hoje é actual, pois estamos rodeados de orgulhos e preconceitos, de altivez e teimosia, de encanto e mal-entendidos que condicionam relações e decidem vidas futuras.
Este é um daqueles livros que lemos um milhão de vezes, sempre a descobrir algo novo de cada vez e sempre a temer que a História decida pregar-nos uma partida, separando aqueles que tão intimamente queremos unir.
Etiquetas: Análise
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A vivacidade dos diálogos, a actualidade das personagens...é realmente uma bela história de amor, para todos os tempos. E a série da BBC fez-lhe justiça...
magarça disse...
quinta-feira, janeiro 25, 2007 11:42:00 da tarde
Sim, muito mais justiça do que o filme de Joe Wright,lançado em 2005.
Ainda um dia destes estive a ver um documentário sobre a história de Orgulho e Preconceito e a conclusão foi que nunca mais vai haver Mr. Darcy como o Colin Firth!
(E eu subscrevo completamente!)
Miss Alcor disse...
sexta-feira, janeiro 26, 2007 9:48:00 da tarde