
O objectivo era ir ao cinema (e fui!), e investir numa roupinha para levar para o trabalho. Mas como sempre, passar na livraria foi inevitável!
«Há um ano atrás Temperence Brennan, a antropóloga que protagoniza os policiais de Kathy Reichs, tinha acompanhado um caso semelhante. Nada mais nada menos que o aparecimento do cadáver de uma mulher cruelmente decapitado e metido dentro de sacos de plástico. Alguns meses depois a situação repetia-se com a mesma violência. Convencida da relação directa entre as duas mortes, Temperence Brennan tem de encetar uma luta feroz com os seus colegas da polícia que parecem não estar conscientes da ameaça que se esconde por detrás daqueles dois crimes. A próxima vítima pode, aliás, vir a ser a própria Temperence...»
Parece-me muito bem!!!
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Gherardo, não te enganes sobre as minhas lágrimas: vale mais que os que amamos partam ainda quando conseguimos chorá-los. Se ficasses, talvez a tua presença, ao sobrepor-se-lhe, enfraquecesse a imagem que me importa conservar. Tal como as tuas vestes não são mais que o invólucro do teu corpo, assim tu também não és mais para mim do que o invólucro de um outro que extraí de ti e que te vai sobreviver. Gherardo, tu és agora mais belo do que tu mesmo.» Marguerite Yourcenar, "Sistina".
Acho que é assim mesmo: a imagem que temos dos outros, somos nós que a contruimos. Nunca conhecemos ninguém verdadeiramente. Conhecemos apenas aquilo que queremos ver.
Boas Leituras!
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Já há muito tempo que ando para terminar a Trilogia Sevenwaters, de Juliet Marillier. Comecei esta semana, mas tenho andado dividida entre terminar um cachecol (sim, porque o tempo frio dá-me vontade de fazer malha!) ou terminar o livro!
Ainda não sei quem vai ganhar, mas esperam-se notícias para breve!
Boa semana, e claro, Boas Leituras!
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Tal como na "Quimica da Morte", Simon Beckett consegue arquitectar um história surpreendente. Muito bem escrito, e com um enredo original, "Escrito nos Ossos" é o livro perfeito para ler à noite, de preferência num dia de chuva, porque a emoção que emana das suas páginas não deixa ninguém indiferente.
Mais uma vez temos um final completamente surpreendente, no qual a história dá uma volta de 180 graus, contribuindo ainda mais para fechar o circulo do suspense que vai emergindo ao longo das 275 páginas.
Comecei com a Patricia Cornwell e a partir daí procuro tudo o que se aproxime do género.
Simon Beckett faz claramente parte do meu grupo de autores preferidos. É impossível ficar indiferente, e é ainda mais impossível não gostar!
Etiquetas: Análise
Depois de A Química da Morte, Simon Beckett regressa com um novo e trepidante livro.
O antropólogo forense David Hunter é chamado para uma investigação policial com contornos um tanto bizarros. Na ilha de Runa é descoberto um corpo quase totalmente carbonizado, no entanto a cabana onde o mesmo é encontrado não apresenta sinais de incêndio. Apesar da polícia local atribuir a morte a um acidente, Hunter não fica satisfeito e decide investigar a verdadeira causa da estranha morte. Mas o mistério não acaba e, enquanto uma terrível tempestade se abate sobre a ilha, violentas mortes se sucedem em catadupa…
Fonte: Editorial Presença
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Já não me lembrava daquela sensação boa, que é terminar um bom livro, e ficar com pena de o ter terminado!
"A Papisa Joana" é um desses livros. Daqueles que queremos ansiosamente terminar para sabermos como acaba a história, para depois ficarmos com uma pena imensa por ter acabado.
Seja a história verdadeira ou não, é uma história muito bem contada. Donna Cross consegue prender-nos até à última página, através de palavras reveladoras, de uma época pouco conhecida, e pertencente a um dos periodos mais negros da nossa humanidade. É sempre com curiosidade que percorro outras épocas e outros lugares. No entanto, nem todos os escritores conseguem transmitir aqueles pormenores que imaginaram na sua mente. A escritora de "A Papisa Joana" consegue fazê-lo na perfeição.
Além disso, a personagem principal cativa, pelo modo inteligente como conseguiu contornar todas as dificuldades que lhe eram inerentes pelo simples facto de ser mulher. Uma mulher, num mundo apenas reservado aos homens.
Um livro de uma beleza infinita, que deixa uma réstia de esperança, de que um dia, há muito tempo, uma mulher conseguiu desafiar o mundo, e sentar-se num trono apenas reservado aos homens: o trono de Roma. Porque afinal, «Onde quer que encontreis uma lenda, podereis estar certos de que, se fordes ao fundo do assunto , encontrareis uma história.» Vallet de Viriville
Imagem: Santa Catarina de Alexandria
Etiquetas: Análise

Trazem o candeeiro e dão as boas noites,
E a minha voz contente dá as boas noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores.
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito,
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme.»
Alberto Caeiro, O Guardador de Rebanhos
Etiquetas: Poesia
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