«O que levou um amável dentista como o Dr. Morley a suicidar-se? Ele era saudável e não tinha problemas financeiros ou amorosos. O que ele tinha era um encontro marcado com Hercule Poirot, que não fica convencido de tal acto de desespero e se encarrega pessoalmente de interrogar os pacientes, colegas e amigos do bom doutor. Poirot desconfia que o Dr. Morley não era uma vítima assim tão improvável de homicídio. Nem que fora apenas a primeira…» FonteA escritora não para de me surpreender, e os seus livros são realmente um tesouro a ter por perto!
Entretanto, Boas Leituras!
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«Apenas alguns meses depois da morte de Filipe, o Belo, os conflitos, as intrigas, os ódios e a luta pelo poder ameaçam submergir a França numa instabilidade devastadora. O legado de três décadas de eficácia administrativa, económica e política escapou-se como água por entre as mãos de Luís X, que permitiu a confrontação entre ministros burgueses e nobres conservadores se saldasse pela perda do domínio das províncias. Estava-se no Verão de 1315. De acordo com o cognome por que é conhecido na corte, Luís, o Teimoso, começou a regência com a obsessão de se desfazer da mulher, Margarida de Borgonha, e de sentar a seu lado uma nova rainha. Com Margarida assassinada e a bela princesa Clemência, da casa de Anjou-Sicília a caminho, vinda de Nápoles, para se tornar rainha de França, Luís X parece preparado para assumir a responsabilidade pelo seu reinado. No entanto, num alarde de grandeza, próprio de quem tem o poder, mas não a capacidade de o conservar, o rei envolve-se numa guerra absurda contra o conde da Flandres, enquanto o seu povo morre de fome. No Mediterrâneo, as tormentas mergulham os pensamentos da futura rainha Clemência nos mais negros presságios. O veneno volta a correr nas veias de França, e nada parece poder evitar que venha a ameaçar a coroa.» FonteMaurice Druon pegou na realidade e criou uma saga espantosa para os amantes da história (mesmo que não seja a do nosso país!). O escritor consegue manter o interesse na leitura com um pormenor fabuloso, que é o de ir fazendo pequenos comentários acerca de acontecimentos futuros influenciados pelo episódio que estamos a ler. Claro que quem conhece realmente a história a fundo sabe o que vai acontecer, mas para alguém menos avisado (como eu!) é um aspecto muito positivo, que nos dá vontade de continuar em frente só para saber o desfecho.
A vantagem que existe em ler uma saga é que o desenvolvimento das personagens é de tal modo acentuado que fechar o livro é uma tormenta porque é como desligar uma parte de nós. A grande desvantagem neste caso é a dificuldade em destrinçar os pormenores dos livros. Honestamente, depois de 3 livros lidos há alguns acontecimentos que não consigo situar num livro em particular.
Este livro em particular é muito interessante, porque é possível contactar com uma opinião feminina muito relevante através da personagem da raínha Clemência. Para além desta, o livro mostra que a história se fez realmente de grandes homens, mas sempre rodeados de mulheres extraordinárias uma vez que o curso da história foi grandemente afectado pela astúcia de uma mulher em particular que conseguiu assassinar um rei.
Muito interessante e absolutamente recomendável!
Entretanto, Boas Leituras!

Todo o livro é a luta entre o pobre pescador,que há mais de oitenta dias que não pescava nada, e sobrevivia pela caridade dos que o rodeavam.
Santiago enfrenta sozinho um espadarte maior do que o bote onde pesca. Durante 4 dias, sobrevive à custa de peixe cru e golinhos de água e aguenta a fome, o frio, o sono e a dor, para ver o seu prémio devorado por tubarões que não consegue afastar, e que lhe deixam apenas o esqueleto do gigante marinho.
Comecei a ler o livro numa noite de insónia, e claro que rapidamente fiquei embrenhada na história, com os peixes-gato a saltar na água, e a brisa a trazer o cheiro do mar.Vi as estrelas como se lá tivesse estado, e senti a dor e a fome do pescador como se fossem minhas.
É um volume maravilhoso, que nos lembra que realmente há que lutar pelo que queremos, mesmo que no fim apenas reste a memória do que conquistamos.
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«Após vinte e nove anos de um governo sem fraqueza, o Rei de Ferro morria, com quarenta e seis anos, de uma congestão cerebral, enquanto um eclipse solar lançava uma sombra espessa sobre a França.Verificava-se, assim, pela terceira vez, a maldição lançada no meio das chamas, oito meses antes, pelo grão-mestre dos templários.
Soberano tenaz, altivo, inteligente e discreto, o rei Filipe preenchera tão bem seu reinado e dominara de tal forma seu tempo que se tinha a impressão, aquela noite, de que o coração do reino parara de bater.» excerto d'A Raínha Estrangulada, Maurice Druon
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«As forças armadas russas estão à venda. O povo está cansado da corrupção governativa e do crime organizado. O sentimento nacionalista e o antagonismo para com os Estados Unidos e a Europa bateram todos os recordes. A Rússia é um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento.Razov é um magnata com um império na navegação e nas minas que se dedicou à ressurreição da Mãe Rússia.Ele subscreve os ideais cossacos de masculinidade e força bruta, e a sua audácia conquistou a lealdade de muitos russos cansados do capitalismo e da liberdade e que anseiam por um nacionalismo capaz de restaurar as glórias da Rússia. Alegando ser um descendente dalinhagem Romanov, Razov revela-se um homem paranóico e acredita que o resto do mundo o quer destruir.Entretanto, na costa do Mar Negro, Kurt Austin salva da morte uma bela reporter chamada Kaela e toda a sua equipa de filmagens. Nesse momento, Austin é informado de que um submarino nuclear poderá tercaído nas mãos erradas. Poderá a loucura de Razov levá-lo a usar este arsenal para provocar um desastre global? Até que ponto está terminada a Guerra Fria?» Saída de EmergênciaEtiquetas: Análise, Sugestões de Leitura
— É tudo?
Mas não, não era tudo, e o último dia do rei da França não tinha ainda acabado.
— É preciso, sire, que agora passeis a vosso filho o segredo real — disse o Grande Inquisidor.
E mandou esvaziar o quarto a fim de que o rei transmitisse ao filho o poder misterioso de curar escrófulas.
Com a cabeça atirada para trás, Filipe, o Belo, gemeu:
— Irmão Reinaldo, olhai o que vale o mundo. Eis o rei da França.
No instante de sua morte, ainda exigiam dele um último esforço para ensinar ao seu sucessor como aliviar uma doença benigna.
Não foi Filipe, o Belo, quem ensinou os gestos e as palavras sacramentais: ele os esquecera. Foi o Grande Inquisidor. E Luís de Navarra, ajoelhado junto de seu pai, as mãos arden
tes e unidas às mãos geladas do rei, recebeu a herança secreta.»"Escrófula" é definida como uma inflamação dos gânglios linfáticos submandibularese cervicais, que está associada à Tuberculose. Históricamente é conhecida como "Mal de Rei", uma vez que existia a crença que as pessoas afectadas pela doença seriam curadas pelo toque do Monarca inglês ou francês. Foi um costume usado na Inglaterra até inícios do século XVIII.
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«Belo e ambicioso, Filipe IV, ousa invadir os domínios dos Templários. Em 1307 encarcera os membros desta ordem, e em 1314 manda executar um dos mais poderosos homens de então, Jacques de Molay. Negando até ao fim as acusações de que era alvo, o Grão-Mestre da extinta ordem lança sobre o rei Filipe IV uma maldição que se prolongaria até à sétima geração.Etiquetas: Análise, Sugestões de Leitura
Recentemente, numa conversa com uma das minhas Tias, descobri que uma das suas memórias literárias mais antigas é acerca de um romance que leu quando ainda era uma adolescente chamado "O Solar dos Castanheiros".Etiquetas: Análise, Sugestões de Leitura
Há alguns anos atrás disseram-me que este livro era essencial para a compreensão do ser humano, e portanto indispensável para a formação que estava a desenvolver no momento. Li-o com o espírito de obrigação e não gostei. Nem gostei, nem compreendi!Etiquetas: Análise, Sugestões de Leitura
Ciclo George Orwell - O Triunfo dos Porcos
7 comentários Publicada por Miss Alcor à(s) 9:13 da tarde
Depois de "1984" não podia deixar de ler o famoso "Triunfo dos Porcos", livro que me aconselharam a ler já vai para mais de 10 anos. Por uma ou outra razão, só o li a semana passada!Etiquetas: Análise, Sugestões de Leitura

Em "Dia do Livro" terminei a leitura de um espantoso exemplar da literatura: "1984".
«Mil Novecentos e Oitenta e Quatro (título original Nineteen Eighty-Four) é o título de um romance escrito por Eric Arthur Blair sob o pseudónimo de George Orwell e publicado a 8 de Junho de 1949 que retrata o quotidiano numa sociedade totalitária. O título vem da inversão dos dois últimos dígitos do ano em que o livro foi escrito, 1948.
O romance é considerado uma das mais citadas distopias literárias, junto com Fahrenheit 451, Admirável Mundo Novo, Laranja Mecânica e Nós. Nele é retratada uma sociedade onde o Estado é onipresente, com a capacidade de alterar a história e o idioma, de oprimir e torturar o povo e de travar uma guerra sem fim, com o objetivo de manter a sua estrutura inabalada.» Wiquipédia
Já há muitos anos que li o "Admirável Mundo Novo"de Aldous Huxley, e apesar de ter esquecido alguns pormenores nunca consegui apagar a marca que o livro me deixou. Ainda hoje, quando olho para ele, me lembro das incubadoras para criar bébés e da educação baseada na teoria do Pavlov de acordo com a profissão a que as crianças eram destinadas (por exemplo, se estivessem destinadas a trabalhar nas minas eram-lhes administrados choques eléctricos sempre que as expunham à luz solar).
A leitura de "1984" ainda me chocou mais por abordar uma parte diferente do processo (se é que lhe posso chamar assim!) da aniquilação do ser humano enquanto ser livre e pensante.
Não há nada mais assustador do que alguém nos fazer acreditar que tudo aquilo que julgavamos verdade é na realidade mentira. Claro que a pessoa submetida ao processo nunca mais se vai lembrar, mas o que é certo é que para quem está a ler é assustador imaginar sequer o facto!
Além disso, toda a existência é eliminada. A pessoa existe apenas porque o sangue lhe corre nas veias, porque não é autónoma. O cérebro limita-se a viver, sem pensar, sem escolher... simplesmente reage aos estímulos do exterior sejam eles contraditórios ou não.O ser humano é considerado fraco, porque só em conjunto é que consegue ter força.
A própria linguagem é modificada no sentido de eliminar as palavras que possam de alguma maneira dificultar a rotina do indivíduo: se é bom, não há necessidade de todos os outros adjectivos como bestial ou fantástico, soberbo, genial... é simplesmente bom, porque o próprio acto de pensar num adjectivo pode levar o indivíduo a cometer um crime contra o estado.
O livro é simplesmente soberbo... assustador, mas soberbo!
Espero não ter revelado demais para quem ainda não leu o livro, mas fiquei completamente apanhada pela história e só me apetece contar tudo com muito pormenor!!! Recomendo a leitura do livro sem qualquer reserva, porque é um bom incentivo para as pessoas abrirem os olhos a tudo o que as rodeia, sem se deixarem adormecer na rotina e em vez de viverem se limitarem a existir.
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Boris Starling é um escritor Inglês, que já trabalhou como jornalista, e que se lançou no estrelato com este livro, "Messias", aclamado pela crítica de todo o mundo em 1999. A personagem principal é Redfern Metcalf, um investigador da Scotland Yard.Etiquetas: Análise, Sugestões de Leitura
Finalmente foi publicado pela Bertrand aquele que é o segundo livro da Saga Gabriel Allon, do escritor Daniel Silva.Allon vê-se inesperadamente a braços com uma voraz cadeia de acontecimentos, incluindo roubos de arte pelos nazis, um suicídio com várias décadas e um trilho sangrento de assassínios – alguns da sua autoria. O mundo da espionagem que Allon pensava ter colocado de parte vai envolvê-lo uma vez mais. E ele vai ter de lutar pela vida com o assassino que ajudou a treinar.» Portal daLeitura
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"Até onde irias para esconder um segredo?" - The Reader
7 comentários Publicada por Miss Alcor à(s) 9:11 da tarde
Foi há quase 8 anos que li "O Leitor" de Bernard Schlink. Ainda é do tempo em que os dedos das mãos chegavam para contar os livros ditos "sérios" que possuía na minha biblioteca.Apesar de tudo isto, o filme é muito bom, e é a cópia quase fiel do livro e permite a quem o leu dar um corpo às personagens que desenvolveu aquando da sua leitura. Claro que recomendo primeiro a leitura do livro. A adaptação á boa, mas há pequenos pormenores (que acabam por ser tão grandes!!!) que escapam, e que dão ao livro o estatuto que ele tem.
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Slumdog ("Cão da Favela") Millionaire é o resultado da adaptação do livro de Vikas Swarup ao grande écran.

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«A zona central dos Estados Unidos atravessa uma seca severa. Cerca de um quarto do país é abastecido pelo rio Colorado, abrangendo alguns dos Estados mais populosos. Los Angeles é uma das cidades mais poderosas do mundo, mas só tem reservas de água para mais dois anos. Para conseguir uma gestão sem desperdícios, o governo privatizou as empresas que gerem os recursos de água. No entanto, uma poderosa multinacional, conseguiu dominar várias empresas que gerem a água do rio Colorado. Assemelhando-se a um grande polvo, ela já estendeu tentáculos a grande parte da Europa, Austrália, África e China. Passando por cima de todos os que se atravessam no seu caminho, esta empresa já domina grande parte dos recursos naturais do Globo. Francesca, uma jovem cientista, descobriu um inovador método de dessalinização extremamente barato e capaz de produzir energia nesse processo. Se o seu projecto for divulgado, irá pôr em causa muitos milhões de euros investidos. Neste momento, a sua vida está em jogo. Passando pela Amazónia e pelos lugares mais exóticos da América do Sul, esta conspiração encontrará um último opositor: Kurt Austin e a sua equipa de investigação marítima. Será possível salvar a vida de Francesca e pôr fim ao projecto megalómano?» Saida de EmergênciaEtiquetas: Análise, Sugestões de Leitura
Tudo na vida tem um tempo. Há coisas que simplesmente encaixam tão bem na situação que estamos a viver que de algum modo se entranham em nós sem que possamos fazer nada para o modificar.
«Um casal jovem e promissor, Frank e April Wheeler, vive com os dois filhos num subúrbio próspero de Connecticut, em meados dos anos 50. Porém, a aparência de bem-estar esconde uma frustração terrível resultante da incapacidade de se sentirem felizes e realizados tanto no seu relacionamento como nas respectivas carreiras. Frank está preso num emprego de escritório bem pago mas entediante e April é uma dona de casa frustrada por não ter conseguido seguir uma promissora carreira de actriz. Determinados a identificarem-se como superiores à crescente população suburbana que os rodeia, decidem ir para a França, onde estarão mais aptos a desenvolver as suas capacidades artísticas, livres das exigências consumistas da vida numa América capitalista. Contudo, o seu relacionamento deteriora-se num ciclo interminável de brigas, ciúmes e recriminações, o que irá colocar em risco a viagem e os sonhos de auto-realização. Yates oferece um retrato definitivo das promessas por cumprir e do desabar do sonho americano.» FnacA história fez-me recordar Sarah, a personagem de "Pecados Íntimos" (da obra de Tom Perrotta - também levado ao cinema e é também protagonizado por Kate Winslet). As interrogações e dificuldades são quase as mesmas, apesar do resultado ser bastante diferente.
April representa aquilo que eu sinto, e que imagino que passe pela cabeça de muitas pessoas: que sentido dar à vida quando esperamos mais e mais, e não nos conseguimos simplesmente contentar com o que já realizamos? No fundo, o que fazer quando olhamos para o futuro e o conseguimos ver tão claramente apesar de sabermos que não é aquele o sentido que pretendemos dar à nossa vida?
Não posso dizer que seja um filme recomendável pelo simples facto de ser absolutamente triste. Não é definitivamente um drama leve e suave, que nos deixa a lagrimita no canto do olho. É uma história triste, devastadora, que nos deixa a pensar se a vida que vivemos é mesmo a vida que queremos viver, e no caso de não ser, o que fazer para a modificar.
Deixo aqui um pequeno excerto de um diálogo de April que recolhi do filme. Tão pequenino, e tão tradutor de uma realidade rotineira que por vezes parece que nos afoga:
«Eu queria entrar. Só queria que vivessemos de novo. Durante anos pensei que partilhassemos o segredo de que seriamos maravilhosos no mundo. Não sei exactamente como, mas a possibilidade manteve-me à espera. Quão patético é isto? Tão estúpido colocar todas as tuas esperanças numa promessa que nunca foi feita.
O Frank sabe, ele sabe o que quer, ele está bem. Casado, dois filhos, deveria ser o suficiente... e é para ele! E ele está certo, nós nunca fomos especiais, ou destinados a nada. Eu vi um outro futuro e não consigo parar de o ver. Não posso sair, mas também não posso ficar.»
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"Serpente" é o primeiro livro da já referida série e a trama do livro é absolutamente recomendável para os apaixonados pelo thriller/romance histórico.
«Uma corporação poderosa ameaça a estabilidade política mundial. A viagem secreta de colombo e o seu túmulo, escondem a chave para defrontar uma ameaça que pode mudar o Mundo.Há mais de 50 anos que jazem no fundo do mar gelado do Atlântico Norte os destroços do paquete de luxo Andrea Doria. Nas suas entranhas repousa uma relíquia pré-colombiana que pode mudar o destino do Mundo.
Para Kurt Austin, director de uma equipa de exploração marítima, o perigo começa quando salva uma bela arqueóloga marinha na costa de Marrocos. Após socorrer Nina Kirov, ambos vêm-se envolvidos numa missão para desmascarar uma poderosa corporação cujo plano levará a uma vaga de destruição e morte, e até à formação de um novo país. Kurt e a bela Nina Kirov desvendaram segredos muito mais valiosos do que as suas vidas. E há tesouros perdidos que nunca deviam ser encontrados.»
Achei simplesmente genial. A história é deliciosa, ficamos completamente apaixonados pelas personagens principais (a equipa da NUMA), e não há nada melhor que um livro de aventuras (assim muito ao género dos "Cinco", mas com malta crescida e material de ultima geração!) no qual nos podemos divertir e ao mesmo tempo aprender.
Passei um fim-de-semana delicioso a terminar o livro, e já tenho aqui o próximo ("Ouro Azul") à espera na prateleira (se bem que não me parece que vá esperar muito tempo...!).
Se gostam do género, por favor leiam!!!
Entretanto, Boas Leituras!
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"Becoming Jane"(2007), é um filme sobre a juventude de Jane Austen que de uma forma romanceada tenta recriar aquilo que terá sido a vida da escritora a partir de cartas da própria e de familiares e amigos.Com uma argumento capaz e com uma imagem bem conseguida este é um filme maravilhoso, que ultrapassa a camada de verniz que os romances da época tentam emprestar aos séculos passados e que mostra cruamente como era a vida das mulheres cujos pais não eram abastados e que tinham de casar para terem alguma estabilidade na vida.
Possuidora de um espírito atrevido Jane Austen não era aquilo que deveria ser uma mulher normal, porque ter ideias acerca do mundo que as rodeava era um atributo que não lhes era necessário. Foi graças ao anonimato que conseguiu manter alguma presença na sociedade, porque uma mulher que decidisse viver "pela pena", não era uma mulher séria e muito menos recomendável.
Apesar de rodeado de alguma tristeza este é um filme que consegue momentos de rara beleza e de grande justiça, nos quais as personagens acabam por se redimir e por mostrar o melhor de si. Quando mostram o pior, acabam mesmo por ter aquilo que merecem, o que leva a que seja possível entrever não uma felicidade, mas pelo menos uma certa equidade numa vida que cedo se extinguiu, mas que deixou marcas numa sociedade que seria certamente menos rica sem os seus romances.
Anne Hathaway apesar de não ser uma das minhas actrizes de eleição, empresta à personagem uma marca que é tudo ao longo das 2 horas de duração da película: uns olhos enormes, quase maiores que a própria alma, e que nos prendem sempre que ela olha para alguma coisa, como se a estivesse realmente a ver, e não apenas a olhar.
Claramente recomendável, pelo leque maravilhoso de actores (para além da referida Hathaway, temos James McAvoy, Julie Walters, James Cromwell, Maggie Smith), pelas paisagens e casas magníficas (digo eu, que adoro estas "casinhas" de campo inglesas!!!), e claro, pela famosa personagem histórica que retrata.
Apenas uma pequena pausa, neste maravilhoso mundo literário que nos rodeia. Entretanto, Boas Leituras!

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Não resisto a publicar aqui um pequeno (!!!) excerto do "Equador" que penso que é mais do que apropriado para descrever e para compreender o País em que vivemos.Etiquetas: (Con)Textos